As crises econômicas são fases dolorosas da história que privam milhões de pessoas de trabalho e poupança. A capacidade de reconhecer uma crise no estágio inicial pode ajudar uma pessoa a economizar seu dinheiro e, às vezes, até ficar “no azul”.
Diminuição do poder de compra
Os preços de produtos essenciais nas lojas estão começando a subir, enquanto os salários permanecem os mesmos. Essa situação financeira é chamada de "crise de superprodução". A crise de superprodução mais séria ocorreu na década de 1930 nos Estados Unidos e foi chamada de "Grande Depressão". Milhões de americanos se viram nas ruas, e somente a política competente do presidente Franklin Roosevelt tornou possível minimizar as baixas.
Flutuações da moeda
As alterações nas cotações ocorrem por vários motivos. Em primeiro lugar, a instabilidade (incluindo a falência) de grandes empresas e de estados inteiros provoca a atividade dos negociantes de bolsa, que ganham dinheiro com as flutuações das taxas de câmbio. Vários negociantes nem mesmo tentam ganhar dinheiro, mas sim minimizar as perdas, baixando os preços de instrumentos financeiros “não confiáveis”, desejando vendê-los o mais rápido possível.
Assim, as crises de 1987 ("Black Monday") e 2008 foram associadas à especulação excessiva com a moeda japonesa (iene). A crise (e a desvalorização da moeda) costumam ser influenciadas por eventos políticos, especialmente guerras.
De acordo com a teoria de Kondratyev, a economia consiste em períodos cíclicos que duram de 40 a 60 anos. Recessões e crises são necessárias para que a sociedade "reinicie" o sistema financeiro.
Cortes em massa
Devido à diminuição do poder de compra da população, várias empresas estão perdendo seu mercado de vendas, mercadorias não são vendidas e o fluxo de caixa acaba. Você tem que pagar salários, mas não tem dinheiro. O "princípio do dominó" é acionado. A ruína de várias grandes empresas pode causar a falência de todas as outras.
Se as pessoas permanecerem na rua (os jornais costumam noticiar isso), isso leva novamente a uma diminuição do poder de compra. Todos os links do sistema estão interligados. Portanto, a crise pode afetar até mesmo setores de mercado relativamente prósperos do ponto de vista econômico.
Os historiadores acreditam que a primeira crise econômica ocorreu na Roma antiga. Foi causado pela dívida do governo e uma política míope de "deflação violenta".
Antifragilidade
A Teoria da Antifragilidade foi proposta pelo financista americano Nicholas Taleb. De acordo com a teoria, os sistemas financeiros frágeis dependem de empréstimos e transações com “alavancagem” (alavancagem, crédito garantido por caixa existente e sistemas líquidos), enquanto os sistemas “antifrágeis” dependem de caixa e pequenos investimentos em ativos de alto risco.
Segundo Taleb, a crise financeira global de 2008 ocorreu devido à fragilidade dos novos instrumentos financeiros - derivativos, títulos de crédito. Rastrear as transações financeiras populares do mercado de ações pode ajudar a determinar o início de uma crise mais rapidamente.
