A economia da ciência está se desenvolvendo a cada ano. Os principais economistas do mundo estão tentando fazer de tudo para criar as condições de vida mais favoráveis para as pessoas. No entanto, existem alguns fatores com os quais ninguém pode lidar e esses fatores afetam os preços dos produtos que são vitais para todos. Estamos falando de produtos alimentícios.
Seja como for, o principal motivo do aumento dos preços no verão e no início do outono é o mau tempo. Todos os anos, devido às más condições climáticas, as colheitas em todo o mundo sofrem. Por exemplo, as chuvas torrenciais no Brasil e a seca nos Estados Unidos neste verão já atingiram o bolso dos consumidores em todo o mundo. Os aumentos de preços no verão também foram apoiados pelo início tardio da temporada de monções na Índia e forte seca na Austrália.
Os preços do açúcar já aumentaram 12% em julho, devido à situação agrícola desfavorável do Brasil, principal fornecedor de cana-de-açúcar. Devido à estiagem nos Estados Unidos, os preços do milho e da farinha de milho subiram até 33%.
Pode-se lembrar a difícil situação alimentar na Rússia em 2010, quando, por exemplo, os preços do trigo sarraceno, devido à seca do verão e à baixa safra, atingiram patamares simplesmente sem precedentes. Depois, em vez do plano de 95 milhões de toneladas de grãos na Rússia, foram colhidas apenas 60. Nesse ano decidiu-se impor um embargo às exportações de grãos, o que ainda não conseguiu impedir a rápida alta dos preços. Já para este ano, já em julho, eram feitas previsões desfavoráveis quanto ao resultado final da safra. Neste ano, a safra de grãos na Rússia foi planejada no patamar de 90-95 milhões de toneladas, porém, devido às más condições climáticas, essas expectativas já caíram para 77 milhões de toneladas. Além disso, nas condições da OMC, os exportadores russos provavelmente terão o desejo de enviar o máximo possível de grãos para exportação, o que provocará um forte aumento nos preços no país.
No entanto, fica a seguinte dúvida: em julho, a colheita ainda não está concluída e seu volume final é desconhecido. Por que, então, os preços estão começando a subir em julho? A questão está nas previsões de especialistas. A mesma situação ocorre quando os meteorologistas avisam com antecedência sobre o perigo de um desastre natural e os mantimentos e produtos essenciais ficam mais caros nas lojas. Para os fornecedores de alimentos, essa é uma espécie de medida de precaução.
