Por Que A Suprema Corte Proibiu Os Bancos De Vender Dívidas A Cobradores

Por Que A Suprema Corte Proibiu Os Bancos De Vender Dívidas A Cobradores
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Vídeo: Por Que A Suprema Corte Proibiu Os Bancos De Vender Dívidas A Cobradores

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Vídeo: Cobrança de dívida quitada pode resultar em devolução em dobro ao consumidor (18.02.2020) 2024, Abril
Anonim

A transferência de créditos de eventuais empréstimos a terceiro que não possua licença bancária é ilegal, de acordo com o plenário do Supremo Tribunal Federal (SC). Se for adotada uma resolução contendo tal disposição, os mutuários poderão contestar judicialmente todas as vendas de dívidas em empréstimos a agências de cobrança (AC), bem como todas as transações de compra de empréstimos hipotecários pela AHML. O mercado de cessão de dívidas de pessoas físicas no valor de cerca de 1.000 bilhões de rublos será banido, segundo o jornal Kommersant.

Por que a Suprema Corte proibiu os bancos de vender dívidas a cobradores
Por que a Suprema Corte proibiu os bancos de vender dívidas a cobradores

Em parte, esta situação surgiu como uma reação de aprovação das Forças Armadas às repetidas declarações do chefe do Rospotrebnadzor Gennady Onishchenko, que argumentou que os coletores intimidam impiedosamente os devedores, ameaçam com represálias por telefone, perseguem os mutuários e assim por diante. É claro que os mutuários têm feito reclamações repetidamente sobre as agências, mas o fato é que é assim que os cobradores “cinza” funcionam. “Agências que se respeitam não usam esses métodos” - é assim que os chefes das principais CAs defendem sua posição.

A assessoria de imprensa do STF esclarece que, ao se fazerem alterações ao projeto de resolução, os comentários dos interessados ainda podem ser levados em consideração. No entanto, isso só acontecerá se (continua a citação) “o sistema de argumentação apresentado corresponder aos interesses dos cidadãos e às normas das leis vigentes e ultrapassar a argumentação do plenário”. Eles também observam o seguinte: "A prática estabelecida mostra que a resolução, via de regra, é adotada dentro de uma semana após a discussão de seu projeto."

Os especialistas observam que a resolução do plenário será vinculativa para todos os tribunais de jurisdição geral, nos quais os indivíduos também estão processando. No que diz respeito à contestação da legalidade dos acordos celebrados entre bancos e agências de cobrança, os mutuários poderão fazê-lo em relação aos acordos celebrados antes da publicação da decisão do Supremo Tribunal em questão.

No entanto, as organizações de cobrança não parecem se intimidar com essas grandes mudanças ainda. Em uma conversa com um repórter do rugrad.eu, Andrei Kireyak, vice-chefe da BaltAlex Debt Recovery Agency, uma sociedade de responsabilidade limitada de Kaliningrado, disse que essa decisão não os afetaria de forma alguma. À pergunta "Por quê?" Andrey responde que a posição da Suprema Corte contradiz tanto a legislação atual quanto a posição da Suprema Corte de Arbitragem. Ele também acredita que essa contradição vai eliminar a revisão da questão no Tribunal Constitucional.

Além disso, Kireyak observou que muitas agências de cobrança funcionam de acordo com um esquema de agência: as dívidas na verdade permanecem no balanço do banco, ou seja, não são transferidas para os cobradores. Ao final da conversa com o correspondente, Andrei Kireyak resumiu: ele acredita que, após a divulgação da decisão, não haverá fundamento legal para contestar a transferência de dívidas a cobradores em juízo.

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