Na vida cotidiana, muitas pessoas precisam atuar como credoras ou devedoras de vez em quando. O dinheiro emprestado pode ajudar em uma situação difícil, mas também pode se tornar uma fonte de problemas. O que aconteceria se um amigo, parente ou colega de trabalho lhe pedisse um empréstimo decente, mas você não tivesse pressa em devolvê-lo a tempo? É possível recuperar esse dinheiro com uma perda mínima de nervos, energia e tempo?
É necessário
- - IOU;
- - contrato de empréstimo.
Instruções
Passo 1
Para minimizar possíveis problemas com o pagamento da dívida, tome medidas preventivas com antecedência. Mesmo que o montante do empréstimo seja pequeno, ofereça ao mutuário que estabeleça a obrigação na forma de um IOU. Deve indicar os dados do devedor, o valor do empréstimo, o prazo de utilização dos fundos. Esse documento pode se tornar um dos argumentos a seu favor se o caso for a julgamento.
Passo 2
Se o montante do empréstimo lhe parecer significativo, organize-o na forma de um contrato de empréstimo. No contrato, reflita as informações sobre o mutuário, incluindo dados do passaporte, o valor do empréstimo, o prazo do contrato, o procedimento e as condições para quitar a dívida. Forneça um item sobre os juros para a utilização dos fundos, se julgar necessário. Se desejado, esse documento pode ser autenticado, o que aumenta o nível de responsabilidade do mutuário.
etapa 3
Se já chegou o prazo para quitar a dívida ou parte dela, mas o mutuário não tem pressa em quitar o valor, entre em contato com ele para esclarecimentos. Relembre o acordo e descubra o motivo do atraso. Você não deve iniciar uma conversa com ameaças; os motivos de violação do contrato podem ser bastante prosaicos e facilmente eliminados no curso das negociações.
Passo 4
Se você tem circunstâncias objetivas de vida difícil, por exemplo, no caso de uma mudança na solvência do mutuário como resultado da perda de um emprego, ofereça-lhe o adiamento do período de reembolso da dívida por algum tempo ou a divisão do valor total do dívida em vários pequenos pagamentos. Se se trata de um devedor de boa-fé, tal medida, via de regra, permite que você saia de uma situação de conflito com perdas mínimas.
Etapa 5
Caso o devedor se recuse categoricamente a devolver os fundos emprestados ou, sob vários pretextos, evite o pagamento, dirija-se ao tribunal com uma ação judicial. Anexar documentos que comprovem o fato da transação (IOU ou contrato de empréstimo) à declaração de reivindicação. Se possível, indique pessoas que possam testemunhar que o empréstimo ocorreu de fato.
Etapa 6
Aguarde a decisão da autoridade judiciária. Se houver uma base de evidências adequada, o tribunal, como regra, toma uma decisão sobre a satisfação das reivindicações do credor. Depois disso, o serviço de reembolso da dívida ficará a cargo do oficial de justiça, que tem o direito de tomar as medidas mais rigorosas para dar cumprimento à decisão do tribunal, até à apreensão dos bens do devedor.