Os sinais indicados na moeda de qualquer país simbolizam independência financeira e prosperidade. Algumas designações têm uma história centenária. O dólar americano pode ser considerado um signo relativamente jovem.
Dólar: um sinal polêmico
O cifrão tradicional é a letra latina S, riscada verticalmente no meio por duas linhas paralelas. A época do aparecimento deste símbolo para a designação da moeda americana não foi estabelecida com certeza. Alguns pesquisadores sugerem que o sinal não apareceu antes do século XVIII. Outros fazem uma emenda: o próprio símbolo existe há mais de 500 anos, mas começou a ser retratado na moeda há pouco mais de dois séculos.
Ao interpretar e questionar a origem do cifrão, deve-se lembrar que a letra S pode ser riscada com duas ou uma linha. No total, existem cerca de 14 variantes de escrita do símbolo, conhecidas desde 1776. Além disso, apenas três deles usam duas barras verticais.
Versão um: o espírito espanhol
Vários séculos atrás, a Espanha era um país colonizador. A moeda da região, o peso, era a mais comum do mundo. As moedas da época eram marcadas na forma da letra latina P. Antes de enviar dinheiro para a América, os espanhóis acrescentaram a letra S no canto superior direito, denotando o plural. Com o tempo, P foi reduzido a um travessão.
Outra variante "espanhola" pressupõe que os colonialistas exportaram ouro para a cunhagem de moeda da própria América. Ao mesmo tempo, eles necessariamente o marcaram, colocando a letra S, que significa “Espanha” - Espanha. Ao aceitar o ouro (para seu controle), o sinal latino foi riscado com uma linha. Quando chegou a hora de devolver o dinheiro para a colônia, uma segunda vara foi aplicada.
A terceira versão em "espanhol" é a menos reconhecida pelos pesquisadores, mas é ativamente apoiada pelo US Bureau of Engraving and Printing. Nele, o cifrão significa um brasão modificado da família real da Espanha. Representa dois Pilares de Hércules, entre os quais se ondula uma fita com uma frase em latim. Este símbolo denotava o poder marítimo e o poder da Espanha.
Versão dois: influência do inglês
Os britânicos não podiam ficar de lado e participar da criação da história. De acordo com sua versão, o cifrão denota a nova grafia de seu xelim nativo. No Reino Unido, acredita-se que os americanos simplesmente pegaram a primeira letra do "xelim" inglês e a complementaram com duas varetas - a combinação de letras "ll".
Essa versão do britânico, muito provavelmente, foi inspirada pela tradição americana de designar o valor apresentado para pagamento, adotada por eles. O cifrão é sempre colocado na frente dos números (por exemplo, $ 10). É assim que o ícone de libra foi colocado por muitos séculos.
Versão três: americana
No entanto, os americanos também têm sua própria versão da origem e do significado do cifrão. Foi ela que A. Greensen, chefe do Sistema da Reserva Federal dos EUA, apoiou ativamente. De acordo com a versão americana, o cifrão equivale ao conceito de "mente livre".
Essa suposição foi expressa por Ayn Rand, uma famosa escritora americana. Seu romance Atlas Shrugs descreve uma versão da origem do "sinal da mente livre": é simplesmente um monograma de duas letras U e S ("Estados Unidos").
Versão quatro: poderes místicos
Ao interpretar o significado do cifrão, não se deve esquecer sua glória "mística". Acredita-se que tanto as moedas quanto as notas do banco americano estão literalmente "recheadas" com os símbolos de uma das ordens secretas mais poderosas de todos os tempos - a maçônica. Segundo algumas versões, essa sociedade floresceu exatamente na época da formação das notas americanas.
De acordo com essa teoria, o cifrão representa "o templo do Rei Salomão". A letra S é maiúscula no nome na grafia latina, os traços verticais são uma representação esquemática das paredes. Esta versão é ativamente cultivada por pesquisadores de sociedades secretas e cientistas simbolistas.