Receber fundos garantidos por imóveis é um tipo de empréstimo bastante comum. Nesse caso, o imóvel atua como garantia de que o tomador, mesmo com uma evolução desfavorável dos acontecimentos, poderá devolver o dinheiro em dia. No entanto, nem todo objeto imobiliário pode funcionar como garantia.
Os tipos populares de empréstimo sofreram várias mudanças nos últimos anos. A crise econômica está forçando os bancos a serem muito cautelosos na emissão de fundos. Por este motivo, os requisitos para a obtenção de um empréstimo tornaram-se muito mais rigorosos.
Para obter um empréstimo de valor significativo, o cliente do banco deve provar à instituição de crédito a sua solvência e garantir a devolução do montante tomado. Uma das garantias mais populares é a hipoteca imobiliária.
No sentido mais geral, um penhor é uma propriedade de valor que, se o devedor deixar de cumprir as obrigações, pode ser vendida para pagar a dívida. O valor da garantia geralmente excede o montante emprestado. Se o mutuário reembolsou o empréstimo dentro do prazo, a garantia permanece em sua propriedade.
As instituições de crédito costumam considerar vários tipos de bens imóveis que podem servir de garantia. A garantia mais comum é um apartamento, casa, terreno e propriedade comercial.
Uma série de requisitos rigorosos são impostos aos imóveis, que podem funcionar como garantia. Em primeiro lugar, deve ser propriedade da pessoa que toma o empréstimo. O apartamento alheio, mesmo com o consentimento do proprietário, não pode ser considerado penhor.
O segundo requisito: os imóveis devem ter liquidez para que possam ser rapidamente vendidos no mercado para receber uma quantia em dinheiro. Se for difícil vender um apartamento ou casa, o credor não terá nada para compensar as perdas. É por isso que o reembolso do empréstimo só pode ser garantido por imóveis que possam ser vendidos rapidamente a preços de mercado atuais.
Outro requisito diz respeito ao valor dos imóveis oferecidos em garantia. Deve garantir o reembolso total da dívida. Se o valor de mercado da garantia mudar ao longo do tempo, o banco pode renegociar os termos do contrato ou exigir que o mutuário forneça garantias adicionais para a devolução do valor.
Os menores não devem ser registrados em um apartamento ou prédio residencial que seja transferido como garantia. Se a propriedade pertencer a ambos os cônjuges, só pode ser penhorada com o consentimento de cada um deles. A propriedade não deve estar sob qualquer outro ônus (por exemplo, ser penhorada em outro empréstimo). Se a propriedade for apreendida ou for objeto de processo judicial, não pode ser uma penhor.
Não há possibilidade de se tornar garantia de uma casa ou apartamento em mau estado de conservação ou mesmo em más condições técnicas. O banco não aceitará a casa em ruínas como garantia do empréstimo. As melhores chances de se tornar um colateral são um imóvel em bom estado, localizado no centro da cidade.
É importante lembrar que o banco toma terrenos como garantia com relutância, pois é extremamente problemático avaliar sua liquidez. É desejável que o terreno preparado para garantia seja grande o suficiente. O terreno também deve ser registrado de acordo com todas as regras. Um terreno localizado dentro dos limites da cidade é muito mais preferível para garantia do que um que está localizado a cem quilômetros da cidade.
